Abstract

O artigo discute a prática do analista de discurso que trabalha na perspectiva de Michel Pêcheux, especialmente a abordagem do objeto de estudo. Inicialmente, focalizamos a natureza teórica do olhar do analista, com ênfase em princípios que orientam e conferem especificidade ao fazer analítico. Em seguida, discutimos o que entendemos por fatos discursivos e como as noções de falta, excesso e estranhamento propostas por Ernst (2009) auxiliam o analista a reconhecê-los. Sugerimos que essas noções são úteis para além da necessidade operacional de definição do corpus discursivo. Especificamente, a noção de estranhamento parece produtiva para que o pesquisador satisfaça requisitos teóricos da perspectiva pêcheuxtiana. Finalmente, realizamos um exercício de análise para explorar o valor heurístico das considerações precedentes.

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