Abstract

Resumo Inspirado pelas formulações de expoentes da teoria estética contemporânea acerca de uma política da imagem, este artigo se propõe a apreender os lugares atribuídos ao espectador quando imerso na tessitura de afetações que caracterizam seu contato com cenas que detêm uma potência sensível de implicação moral. Averiguando criticamente o pressuposto inerente às investidas no âmbito dos Estudos Culturais e de Mídia, de que há uma continuidade entre os conteúdos políticos de certas imagens e sua repercussão na esfera da recepção, será articulada uma defesa da “livre inatividade” do espectador na apreciação estética intensa, concebida como chave de uma redistribuição dos regimes de sensibilidade que configuram a repartição singular dos objetos da experiência comum.

Highlights

  • - Inspired by the formulations of contemporary aesthetic theory exponents

  • apprehend the places allocated to the spectator when immersed in the fabric

  • of affections that characterize his contact with scenes that hold a significant power of moral implication

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Summary

Introduction

Ainda que este regime de condução do olhar do espectador aparentemente conserve um intervalo entre as competências de apreciação deste e os supostos motivos “políticos” das imagens -- em prol de sua contemplação sensível --, ficará nítido que a experiência estética tematizada por esses autores é apreendida, mormente, como uma interferência às possibilidades de sensibilização do receptor diante do espetáculo do sofrimento mediatizado.

Objectives
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