Abstract

Esse artigo traz uma breve reflexão e abertura para futuros debates sobre o crescente enobrecimento e estímulo à centralização no município de Nova Iguaçu de que forma ocorreu e por qual motivo esse processo tem sido estimulado, e os impactos que têm sido vivenciados pela sociedade local, que majoritariamente possui baixo poder aquisitivo considerando que Nova Iguaçu é uma cidade periférica, em relação ao Estado do Rio de Janeiro.

Highlights

  • INTRODUÇÃO A cidade de Nova Iguaçu, localizada na região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, dentro da sub-região Baixada Fluminense tem passado por um processo de enobrecimento e valorização do espaço urbano, poucos são os estudos acadêmicos voltados para esse tema, grande parte da sociedade local de Nova Iguaçu, carece de conhecimento em relação ao processo de “gentrificação” que o município tem passado algo muito problemático, sabendo que os impactos do mesmo, refletem diretamente na comunidade local

  • O fim do ciclo da laranja marca o início da transição e a transformação do espaço da Região da Baixada Fluminense através do fracionamento das terras

  • A gentrificação deixa de ser, nesse caso, uma anomalia local do mercado imobiliário de uma grande cidade para se desenvolver como um componente residencial específico de uma ampla reformulação econômica, social e política do espaço urbano, e apesar de uma parte dos moradores de Nova Iguaçu possuir condições financeiras para arcar com esse aumento, o espaço se trata, como destacado anteriormente, de uma cidade periférica, com a média salarial de dois salários mínimos, é notório que existe uma parte da população que foi grandemente afetada por essa valorização, pois não possui meios para manter a mesma qualidade de vida, na mesma localidade, com custos tão altos

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Summary

Os impactos Sociais do processo de Centralização

Nova Iguaçu está localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, sendo um dos maiores centros de comércio e serviços, às margens das mais importantes rodovias e ferrovias do país. A gentrificação deixa de ser, nesse caso, uma anomalia local do mercado imobiliário de uma grande cidade para se desenvolver como um componente residencial específico de uma ampla reformulação econômica, social e política do espaço urbano, e apesar de uma parte dos moradores de Nova Iguaçu possuir condições financeiras para arcar com esse aumento, o espaço se trata, como destacado anteriormente, de uma cidade periférica, com a média salarial de dois salários mínimos, é notório que existe uma parte da população que foi grandemente afetada por essa valorização, pois não possui meios para manter a mesma qualidade de vida, na mesma localidade, com custos tão altos. Para a implementação de políticas públicas tão promissoras quanto as descritas no Plano Diretor de Nova Iguaçu de 2011, não é possível deixar de lado questões tão importantes como de que forma o próprio poder público deve fazer para minimizar esses impactos, em uma cidade tão bipolarizada, com diversas camadas sociais presentes

Considerações Finais
Referências Bibliográficas
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