Abstract

O presente artigo propõe uma análise alternativa para a forma como se estuda o processo de inovação em empresas intensivas em conhecimento. Argumenta que a perspectiva clássica, ao descrever as atividades de P& D como processo fundamentalmente interno de geração de tecnologia e de produtos, é apropriada para o estudo de empresas que se defrontam com ambientes estáveis e que possuem produtos de longos ciclos tecnológicos. Para empresas intensivas em conhecimento, caracterizadas pela vinculação a ambientes turbulentos e voltadas para tecnologias de curto ciclo de vida, no entanto, essa perspectiva pode ser substituída por uma abordagem distinta, que considera o processo de inovação aberto e simultâneo ao processo de adoção. A atenção volta-se para os atores internos e externos e para os mecanismos por eles criados na formação de coalizões para desenvolver novas tecnologias e para criar novos mercados. Adotando uma metodologia interpretativa e construtivista, o artigo se baseia nas percepções dos tomadores de decisão de três empresas, na medida em que cada uma delas passava por três gerações de produtos, com ciclos de vida cada vez menores. O estudo analisa a relação entre as ações estratégicas, as práticas de inovação e o contexto ambiental, descrevendo as principais iniciativas dos tomadores de decisão em atividades de colaboração e de competição, características dos setores intensivos em conhecimento.

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