Abstract

Um dos problemas mais difíceis enfrentados pelos defensores de uma ética evolucionista é a falácia naturalista. Neste artigo, analisamos as soluções propostas por W. Rottschaefer e por R. Richards e verificamos não serem elas suficientes para eliminar o problema da falácia naturalista sem comprometer a especificidade da moral.

Highlights

  • Uma das teses mais discutidas entre os filósofos da biologia é a que afirma existir uma estreita relação entre moral e evolução

  • Essa concepção de moral recebeu severas críticas, em parte porque a moral é, freqüentemente, compreendida como a expressão máxima da indeterminação e da independência do homem em relação ao resto da natureza, expressando a capacidade da espécie humana de se auto-determinar, algo jamais alcançado por outra espécie animal

  • Se realmente é possível sustentar-se que algumas capacidades motivacionais, comportamentais e cognitivas relacionadas com a moral foram formadas ao longo da evolução da espécie humana, então, pode-se afirmar que elas sustentam, ao menos em parte, os valores humanos e pode-se também apelar a eles para justificar as ações

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Summary

Introduction

Uma das teses mais discutidas entre os filósofos da biologia é a que afirma existir uma estreita relação entre moral e evolução. Desde que foi apresentado, o problema da falácia naturalista tem sido o calcanhar de Aquiles de todas as teses que procuram defender uma origem evolutiva para a moral, principalmente porque, independentemente de se aceitar ou não a tese de Moore, a distinção entre ser e dever ser é quase universalmente acatada.

Results
Conclusion

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