Abstract

Neste texto apresentamos uma interpretação acerca do filme espanhol “El hoyo”, em Língua Portuguesa: “O poço”, por meio do método fenomenológico. A personagem central, Goreng, é construída por meio de signos em uma representação dos seres humanos que se indignam com as injustiças de um sistema classista, desigual e combinado. Nessa analogia, somos convidados a refletir sobre a legitimidade das ações de força e coerção no âmbito do conflito dramático no qual estão inseridas, de construção de algo diferente à lógica estabelecida. O objeto que a personagem escolhe para acompanhá-lo na jornada é um livro, “Dom Quixote”, escrito por Miguel de Cervantes, que narra as desventuras do pequeno fidalgo castelhano que perde o juízo. Traçamos um paralelo com a sociedade neoliberal e com a escola própria deste tempo. Em uma sociedade verticalizada, a liberdade é sobreviver? Não buscamos trazer respostas de como a obra deve ser tangenciada, mas o que nos ocorreu ao imergir nela.

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