Abstract
In this work, we intend to focus on the concepts of "Quilombo" as a space-territory of resistance and construction of black identities based on the interpretations of the works of two important black leaders in the anti-racist struggle: Abdias do Nascimento and Antonio Bispo dos Santos. For that, we use the works in which they conceptualize and present another look at the quilombola territories, a script marked by a decolonial perspective, very articulated with the historical demands of the black movements, especially the Quilombola black movements. Thus, we analyze the narratives of Abdias do Nascimento in "Quilombismo" and the dialogical writing of Antônio Bispo dos Santos in "Colonization, Quilombos: manners and meanings" and we demonstrate how they call the reader in addition to supporting the quilombola struggle to rethink their social and cultural values.
Highlights
In this work, we intend to focus on the concepts of "Quilombo" as a spaceterritory of resistance and construction of black identities based on the interpretations of the works of two important black leaders in the anti-racist struggle: Abdias do Nascimento and Antonio Bispo dos Santos
E o contato físico do afro-brasileiro com os seus irmãos no continente e na diáspora sempre foi impedido ou dificultado, entre outros obstáculos, pela
CSOnline REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, n
Summary
Podemos dizer que em quase toda a trajetória política de Abdias Nascimento, ele teve o papel de denúncia das mazelas que afligem a população negra brasileira. A trajetória de vida de Abdias Nascimento é marcada pela luta antirracista e por busca de direitos para a população negra. Neste trabalho, nos interessamos em olhar parte de seu legado tão contundente e comprometido com os direitos para negros e negras e também para uma sociedade mais democrática. É sabido que desde o Teatro Experimental do Negro-TEN (1944-1957), Abdias do Nascimento reclamava pelo direito a história negra e africana, no trecho a seguir podemos ver sua contínua contestação: Nunca em nosso sistema educativo se ensinou qualquer disciplina que revelasse algum apreço ou respeito às culturas, artes, línguas e religiões de origem africana. E o contato físico do afro-brasileiro com os seus irmãos no continente e na diáspora sempre foi impedido ou dificultado, entre outros obstáculos, pela
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