Abstract
Tabu (2012), filme do realizador português Miguel Gomes, assumeexpressividade artística pela articulação de um enredo tecido por fragmentosde narrativas memorialísticas, em que esse arranjo se torna o principal aspectoconstituinte da obra. A esse respeito, sobrevém ainda uma disposição ficcional,como gênero narrativo, que conforma a realização. Certa “romantização” deeventos históricos específicos, cremos, potencializa em nosso objeto a expressãoda dinâmica memorialística: o retorno ao tempo perdido, a um outrora mítico,é uma empreitada impossível por natureza, inextricável de arranjos narrativos,ainda quando tratar de episódios que tiveram lugar na realidade.
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