Abstract

Adam Schembri discutiu o conceito de complexidade morfológica nas línguas sinalizadas, bem como os paradoxos que resultam da análise dessas línguas à luz das visões de Aronoff, Meier e Sandler (2005) e de Trudgill (2011). Segundo o conferencista, os primeiros autores não definem tal conceito, mas pode-se depreender de seu trabalho que eles o associam à composição plurimorfêmica do sinal. Nessa perspectiva, o paradoxo da morfologia das línguas de sinais emerge do fato de essas línguas apresentarem uma mistura de características típicas de línguas polissintéticas e de línguas crioulas. Alternativamente, Trudgill define a complexidade morfológica com base nas dificuldades de aquisição enfrentadas por aprendizes adultos de línguas estrangeiras: a irregularidade, a imprevisibilidade dos alomorfes, a redundância e a marcação morfológica de categorias. Nessa perspectiva, o paradoxo da morfologia das línguas de sinais decorre da escassez dessas propriedades nessas línguas, ainda que apresentem construções morfologicamente complexas envolvendo verbos indicadores e classificadores.

Highlights

  • Adam Schembri discutiu o conceito de complexidade morfológica nas línguas sinalizadas, bem como os paradoxos que resultam da análise dessas línguas à luz das visões de Aronoff, Meier e Sandler (2005) e de Trudgill (2011)

  • Adam Schembri discussed the concept of morphological complexity in sign languages, as well as the paradoxes that result from the analysis of these languages in the light of the views of Aronoff, Meier and Sandler (2005) and Trudgill (2011)

  • The first authors do not define such a concept, but it can be inferred from their work that they associate it with the plurimorphic composition of the sign

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Summary

Introduction

Adam Schembri discutiu o conceito de complexidade morfológica nas línguas sinalizadas, bem como os paradoxos que resultam da análise dessas línguas à luz das visões de Aronoff, Meier e Sandler (2005) e de Trudgill (2011). Esse paradoxo, na visão de Aronoff, Meier e Sandler é decorrência de dois fatores: a modalidade de produção e percepção das línguas de sinais e de sua relativa juventude.

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