Abstract

No estado do Espírito Santo o censo do INEP de 2015 informa que a cada 20 escolas, apenas 3 possuem laboratório de ciências. A falta de contato dos alunos com as aplicações das ciências que estudam nos livros reflete-se nos exames (nacionais e internacionais) que avaliam o desempenho dos alunos nessa área. Um projeto que aproxime os alunos das escolas públicas aos alunos da Universidade Federal do Espírito Santo com o objetivo de cultivar microalgas – indo desde a construção de um foto biorreator com materiais recicláveis até a extração do óleo da microalga –, pode mudar essa realidade. Revisando os estudos sobre microalgas já desenvolvidas no Laboratório de Engenharia do Trabalho e no Laboratório de Operações Unitárias do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (CEUNES) entre os anos de 2012 e 2014, os benefícios e desafios para implementar tal projeto foram identificados.

Highlights

  • Reviewing the studies on microalgae developed in the Laboratório de Engenharia do Trabalho and in the Laboratório de OperaçõeUnitárias at the Centro UniversitárioNorte do Espírito Santo (CEUNES) between 2012 and 2014, the benefits and challenges to implement such project were identified

  • Freire (1987) discorre sobre a importância do papel do educador enquanto mediador entre conhecimento e aluno, devendo o educador trazer o conceito de problematização para sua abordagem dos conteúdos ministrados

  • Outro importante obstáculo é a falta de laboratórios que permitam a realização de experimentos científicos, realidade de muitas escolas brasileiras

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Summary

Cultivo não Cresceu

A partir da análise dos projetos desenvolvidos foi possível, também, o mapeamento das etapas necessárias para a implantação de um projeto que promova a interação entre alunos de ensino médio com alunos da universidade (Figura 2). Tão importante quanto identificar as etapas do processo é descrevê-las e atribuir responsabilidades a todos os envolvidos com o projeto, assim foi realizada uma descrição das atividades referentes a cada etapa, bem como a atribuição de tarefas. Ressalta-se que no quadro “PU” se refere aos professores da universidade, “PE” aos professores da escola, “AU” aos alunos da universidade; e “AE” aos alunos da escola (Tabela 1). Redigir o projeto e inscrevê-lo como projeto de extensão universitária. Adequar o projeto às exigências da Universidade caso necessária a revisãoPU do mesmo

AP U U
Caso o procedimento se mostre
AP U E
Termômetro descalibrado
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