Abstract

Objetivo: Compreender o papel do enfermeiro preceptor no processo de treinamento em serviço dos residentes de enfermagem. Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório, em que participaram onze enfermeiras de um hospital militar. Utilizou-se para coleta de dados um questionário semiestruturado contendo perguntas relacionadas as atribuições e percepções dos preceptores junto aos residentes de enfermagem. Os dados foram analisados e agrupados em quatro categorias temáticas, sendo discutidos à luz de estudiosos ligados à temática. Resultados: Compreendeu-se que o preceptor é um mediador do conhecimento e formação profissional de residentes, adota estratégias de ensino-aprendizagem para facilitar a troca de conhecimentos e estabelece relações pautadas no respeito mútuo, na confiança e na autonomia de seus alunos. Conclusão: A instituição de saúde precisa incentivar o aprimoramento de competências e habilidades dos preceptores a fim de alcançar a excelência do processo de ensino, uma vez que o conhecimento não é estático e a educação deve acompanhar as inovações científicas e exigências do mercado de trabalho e sociedade.

Highlights

  • Segundo o Ministério da Educação (2012), a preceptoria é exercida pelo profissional de nível superior de saúde, que tenha domínio dos instrumentos práticos e teóricos de sua profissão

  • Nas Unidades de Treinamento em Serviço (UTS) são construídos os cenários de aprendizagem prática, os quais mobilizam os elementos indispensáveis para os saberes teóricos e habilidades pertinentes à profissão, que consideram os quatro pilares da educação, de acordo com a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96 (Brasil, 1996): aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a se relacionar e aprender a ser

  • Silva (2017) infere que o contato interpessoal que se estabelece entre ambos, as estratégias de ensino empregadas pelo preceptor e as vivências nos cenários de aprendizagem, contribuirão para a qualificação de profissionais com formação crítica e reflexiva, voltados para as exigências de um perfil profissional atuante no mercado de trabalho

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Summary

Introdução

No ano de 1940 deu-se início aos primeiros Programas de Residência, como modalidade de ensino e aprendizagem em serviço, sendo criada em 1960 a Residência de Enfermagem, regulamentada pela Resolução do Conselho Federal de Enfermagem. (Silva, 2017) Esse modelo de curso, consiste em uma modalidade de treinamento em serviço, possibilitando ao estudante aprimorar a prática assistencial remunerada em serviço, através da vivência diária nos cenários de saúde, associada ao conhecimento teórico adquirido ao logo do curso de graduação. (Silva, 2017) Esse modelo de curso, consiste em uma modalidade de treinamento em serviço, possibilitando ao estudante aprimorar a prática assistencial remunerada em serviço, através da vivência diária nos cenários de saúde, associada ao conhecimento teórico adquirido ao logo do curso de graduação. Nas Unidades de Treinamento em Serviço (UTS) são construídos os cenários de aprendizagem prática, os quais mobilizam os elementos indispensáveis para os saberes teóricos e habilidades pertinentes à profissão, que consideram os quatro pilares da educação, de acordo com a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96 (Brasil, 1996): aprender a (re) conhecer, aprender a fazer, aprender a se relacionar e aprender a ser. “Art. A função de preceptor caracteriza-se por supervisão direta das atividades práticas realizadas pelos residentes nos serviços de saúde onde se desenvolve o programa, exercida por profissional vinculado à instituição formadora ou executora, com formação mínima de especialista”. Este estudo visa compreender o papel do enfermeiro preceptor durante o processo de treinamento em serviço aos residentes de enfermagem

Metodologia
Resultados e Discussão
Conclusão
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