Abstract

<title>Resumo</title><p>Este artigo tem o objetivo de investigar os determinantes da mobilidade de trabalhadores de curta e longa distância entre microrregiões brasileiras no período 2004-2008, com ênfase no papel das redes de mobilidade preestabelecidas. São construídas matrizes de deslocamento por meio da base de dados Rais-Migra, empregando variáveis explicativas na forma de razão destino/origem, e utilizando como arcabouço metodológico os modelos para dados de contagem, a fim de identificar diferenças e similitudes desses fluxos de trabalhadores em relação a diferentes distâncias. Os resultados apresentam evidências consistentes com o histórico de atratividade das regiões para migração, indicando que redes ou conexões prévias facilitam a mobilidade espacial laboral. Além desses resultados, na mobilidade de curta distância o trabalhador se desloca para destinos com maiores densidade e proporção de graduados, além de menores criminalidade, congestionamento e grau de industrialização. Em longas distâncias, os fluxos são orientados para destinos com menores criminalidade, além de maiores saldos entre trabalhadores admitidos e desligados. A distância entre microrregiões sempre figura como fator inibidor da mobilidade, independente dos cortes de distância usados.</p>

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