Abstract

A Construção de uma Civilização Ecológica responde à grave crise ambiental na China e está começando a causar mudanças de paradigma na política ambiental doméstica. No decorrer da pandemia da Covid-19, ficou evidente a ambição geopolítica e importância do país como poder normativo em questões da governança global. Utilizando-se a teoria construtivista, analisa-se a atuação de Pequim em instituições, o estabelecimento de normas nacionais e seu potencial para redefinir a ordem ambiental global. Discutem-se a atuação chinesa em organizações internacionais e eco-compensações para indicar possíveis comportamentos futuros do país na definição de agendas ambientais. Concluímos que a China contribui com visões normativas na área ambiental, principalmente nos países do Sul Global.

Highlights

  • The Construction of an Ecological Civilization responds to the serious environmental crisis in China and is already beginning to cause paradigm shifts in domestic environmental policies

  • Por meio da Civilização Ecológica (CE), juntamente com outra políticas, a República Popular está apresentando um "modelo alternativo não democrático de adaptação ambiental" (BEESON, 2018, p. 38) que, sendo bem sucedido, pode ser tolerado inclusive por outros atores no sistema internacional, que são capazes de aceitar ou até mesmo usar tal exemplo como norma para justificar abordagens não democráticas à governança ambiental

  • O caso das compensações ecológicas, mesmo embutidas em um contexto jurídico e econômico muito específico (devido aos grandes investimentos e à crescente popularidade de tais ferramentas) podem fazer com que a China seja uma referência para a execução de projetos, e, eventualmente, um exemplo em investimentos internacionais destinados a mitigar externalidades globais do consumo da crescente classe média chinesa (WEINS et al, 2019)

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Summary

Introduction

The Construction of an Ecological Civilization responds to the serious environmental crisis in China and is already beginning to cause paradigm shifts in domestic environmental policies. 38) que, sendo bem sucedido, pode ser tolerado inclusive por outros atores no sistema internacional, que são capazes de aceitar ou até mesmo usar tal exemplo como norma para justificar abordagens não democráticas à governança ambiental.

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