Abstract

Em 2019 foi identificado o SARS-CoV-2, causador da doença COVID-19. Desde então o surto assolou com rapidez o mundo todo, sendo declarado emergência de saúde pública de importância internacional pela OMS. Este novo cenário fez com que os sistemas mundiais de saúde agissem para melhorar e aprimorar o serviços de saúde ofertado. No Brasil, através do Sistema Único de Saúde – SUS, há garantia de acesso integral, universal e gratuito para toda a população. Uma das estratégias do SUS é a Atenção Primária à Saúde (APS), sua principal porta de entrada. Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo discutir o papel da APS na pandemia da COVID-19, com base em um caso atendido durante o Estágio Supervisionado do Internato do curso de Medicina da Universidade de Cuiabá-UNIC. Os resultados indicam que a APS deve estar envolvida no gerenciamento de risco da epidemia, atuando de forma articulada com a vigilância em saúde dos municípios, estabelecendo fluxos de informação, em uma via de mão dupla, para aprimorar a qualidade das ações. Por meio da APS, é possível a descentralização dos atendimentos, a testagem de um maior número casos suspeitos, a busca ativa de novos casos e o seguimento de casos confirmados.

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