Abstract
O Museu Pedagógico Municipal de Lisboa, pensado para ser uma referência nacional, integrou um complexo educativo nos anos 80 do século XIX. Desse complexo fizeram parte instituições como o Jardim de Infância Froebel e a Escola Primária Superior, integradas numa rede de ensino municipal. Segundo o seu diretor, Adolfo Coelho, o Museu seria um instrumento na reforma da instrução popular.Este texto procura ligar o destino efémero do Museu à lógica de três documentos sobre a ação do Estado, quanto aos museus pensados para as classes populares. Nos documentos sobressai a grande prioridade: um museu para os tesouros artísticos nacionais e para contemplação do público, em vez de museus ao serviço da pedagogia e do ensino, para uso manual das suas coleções.
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