Abstract

O artigo revê a trajetória do Museu do Estado da Bahia de 1918 a 1959, com vistas a identificar as sucessivas práticas museológicas e o engendramento - enquanto se institucionaliza e consolida-se - dos chamados processos de musealização, que estiveram também relacionados à personalidade de gestores e de suas expectativas diante das articulações políticas e sociais, bem como de suas expectativas em relação ao estado da Bahia. Perpassado por conflitos de diversas naturezas, apontam-se as alterações em seu modo de funcionamento. No marco cronológico em foco, caracterizam-se três momentos sucessivos: o da formação como museu histórico; o de consolidação como museu eclético, com olhos voltados para a história, e o caminho em direção à arte, sob a direção de José Valladares.

Highlights

  • This article retraces the trajectory of the Museu do Estado da Bahia from 1918 to 1959

  • The aim is to identify its successive museological practices and the implementation of the so-called processes of musealization during its institutionalization and consolidation, which were related to the personalities of the administrators and their expectations regarding political and social interactions, as well their expectations toward the State of Bahia itself

  • Having dealt with a wide range of conflicts, alterations have been observed in how the museum functions

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Summary

Sobre a bibliografia

Sobre a bibliografia que traz referencias sobre o Museu do Estado da Bahia, encontramos notícias em Silio Boccanera Junior[23], e em trabalhos do historiador baiano Francisco Borges de Barros[24], o primeiro diretor do Museu, além de informações em relatórios publicados nos Anais do Arquivo e Museu do Estado. Em se tratando das mudanças que tiverem efeito sobre os modos de funcionamento, vamos considerá-las nos três momentos destacados: o da formação do Museu do Estado da Bahia como histórico; o de consolidação, como eclético, mas com os olhos voltados para a história; e o caminho em direção à arte sob a direção de José Valladares. Foi quando a loja Mattos, respondendo à solicitação de empréstimo de uma bandeira a ser posta na fachada do edifício, doou uma “Bandeira Nacional de tamanho médio”, em nome dos serviços “patrióticos” e do incentivo ao “amor-pátrio”, indicando-nos a receptividade com que estava sendo acolhida a nova instituição, bem como a partilha com os ideais projetados desde a sua criação em 1918 e, a essa altura, ainda em vigor. A formação especializada e as crônicas para ensinar Arte e Patrimônio “Encontrei o Departamento [American Indian and Primitive Cultures] ocupado com as preparações finais para a inauguração, a 3 de fevereiro, da exposição denominada The Top of the World”[166]

José Valladares
Elaboração de normas
Atividades de documentação do acervo
Ação Cultural
Ampliação do acervo
Função educativa
Quarenta anos do Museu do Estado da Bahia
Biblioteca do Museu de Arte da Bahia
Periódicos e outros
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