Abstract
Neste artigo apresento o segundo romance de Paulo Lins como um tipo de romance de tese. Lins relê os nascimentos do samba do Estácio e das escolas de samba em termos altamente autorais. Recriando o momento de encontro dos artistas modernistas de 1922 com os artistas populares, Lins sublinha o caráter inspirador e anticonvencional que tal encontro teve à sua época e que pode ser atualizado. A noção posterior da contribuição decisiva da cultura escrava à vida nacional permeia o romance, mas agora a arte neoafricana é tratada como uma vertente do modernismo, o que obriga o autor a uma tomada de posição nas discussões sobre o que sejam vanguarda, arte moderna e pós-moderna.
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