Abstract

É possível que o cinema de escrita pessoal, dedicado a uma história de vida menor, doméstica, familiar, evoque outra, maior, coletiva, de um tempo? O artigo nasce do interesse em compreender de que modo o cinema, em certa medida, autobiográfico pode fazer pensar a natureza alter do eu, ou seja, a incorporação do outro, do mundo, e da história na constituição de um si. A partir do tensionamento entre um desejo subjetivo de construção de si e os encontros que caracterizam o documentário, elegemos três filmes recentes cujos projetos se assemelham: Diário de uma busca (2011), Elena (2012) e Mataram meu irmão (2013). Nos três, os cineastas lidam com a morte de um parente próximo e realizam, cada um a seu modo, o trabalho de elaboração dessas mortes, de forma a fazer do processo de filmagem uma busca no presente por um acontecimento passado.

Highlights

  • Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação

  • This paper sprang from the interest in comprehending the way

  • us reflect on the alter nature of self

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Summary

Introduction

Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. Brasília, v.17, n.3, set./dez. 2014. Junto com Bernardet, a dimensão processual desses filmes, porém guiados não pela mesma pergunta, mas pela imbricação entre uma história pessoal e uma história maior, bem como pela relação temporal que conforma a mesma, elegemos três produções recentes cujos projetos se assemelham: Diário de uma busca, Elena e Mataram meu irmão.

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