Abstract
O trabalho faz um breve percurso pela teoria freudiana do luto e procura demonstrar, através de um fragmento clínico, que o destino de um luto pode ser diferente da proposta freudiana: ou a elaboração, ou a queda na melancolia. Procura enfatizar a grande dificuldade do processo de perda e valorizar outras formações de compromissos possíveis de se instalarem diante de um luto não muito bem elaborado.
Highlights
Em seu brilhante ensaio O luto e a melancolia, Freud (1915/ 1975) lançou as linhas mestras das semelhanças e diferenças entre a melancolia e o processo de luto, tornando clássico em psicanálise o destino possível de uma perda amorosa ou de um ideal: a elaboração do trabalho de luto, ou o fracasso dessa elaboração e a queda na melancolia
an attempt is made to demonstrate that the vicissitudes of mourning may differ from those proposed by
into melancholy. Emphasis is made on the great difficulty involved in the mourning process
Summary
Em seu brilhante ensaio O luto e a melancolia, Freud (1915/ 1975) lançou as linhas mestras das semelhanças e diferenças entre a melancolia e o processo de luto, tornando clássico em psicanálise o destino possível de uma perda amorosa ou de um ideal: a elaboração do trabalho de luto (a recuperação da libido e a volta ao interesse no mundo externo), ou o fracasso dessa elaboração e a queda na melancolia. Concordamos que esse processo de introjeção é, efetivamente, muito mais longo nos casos dos lutos não tão bem sucedidos, mas, como já observamos, tais casos não se limitam a um destino melancólico.
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