Abstract

O artigo parte da análise da peça teatral Filha moça, escrita em 1956 pelo dramaturgo Augusto Boal, para ser montada pelo Teatro Experimental do Negro. A peça, que foi totalmente censurada antes mesmo de ser encenada, a exemplo de vários espetáculos da época, dificilmente seria censurada hoje. Embora não se apresenta de forma brutal e direta, como naquela época, a censura da atualidade aparece de outras maneiras mais sutis, mas nem por isso menos eficazes. Os editais, que derivam do poder econômico e do controle público ou privado dos meios de divulgação artística, são, por ironia, uma conquista da classe teatral e também uma forma de censura.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call