Abstract

O artigo analisa depoimentos sobre o Jornal do Brasil e seu suplemento cultural, o “Caderno B”, produzidos e reproduzidos em diferentes circunstâncias ao longo de décadas. Para isso, mobilizamos o conceito de nostalgia. Trata-se de um tipo específico de memória, caracterizado por certa maneira de apropriação do passado. Esta memória nostálgica dos profissionais de imprensa que lembram nos diz do presente, do contexto atual da lembrança, do momento que vive o jornalismo brasileiro. E nos diz também do lugar ocupado pelo JB como instituição na história da imprensa, como movimento de valorização e idealização do passado, que sustenta a áurea mítica e a importância do diário para muitos profissionais que nele trabalharam. A análise aponta que o que se valoriza no passado é um modo de fazer jornalismo, ancorado numa série de preceitos e valores hoje postos em xeque.

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