Abstract
Hoje, cem anos depois das maiores batalhas navais e de trincheiras, cabe a pergunta: como esta Grande Guerra Europeia mudou não somente as configurações do continente, mas também os conceitos de guerra e de literatura de guerra? Até o século XIX, a guerra era vista por muitos como um ato heroico, pelo qual os homens podiam comprovar a sua valentia numa luta aberta, encarando diretamente o inimigo. Com a nova tecnologia de armas, a morte vem de forma invisível: gás, submarinos, artilharias de longo alcance, minas, aviões, tanques e metralhadoras. Muda-se a estratégia bélica e finda o sentimento de uma luta nobre para defender a pátria. Neste artigo, a grande desilusão com a guerra será exemplificada através dos romances Nada de novo no front (1929) de Erich Maria Remarque, Os quatro cavaleiros do Apocalipse (1916) de Vicente Blasco Ibáñez, abarcando a guerra terrestre, assim como o drama expressionista Batalha naval (1917) de Reinhard Göring.
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