Abstract

The city of Rio de Janeiro is known by its natural beauties. The mountains and the sea make the city the postcard of Brazil. The sculpture of the carioca landscape is closely related to the augen gneiss, very resistant rock to the weathering and, for this reason, it stands out in the relief. It gives form for Sugar Loaf and Corcovado, for example. Augen gneiss was used in the construction of most of the historical buildings of the city, including museums and churches, many of them were built in the 19th century. It was used in the sculpture of ornaments, facades and frames of doors and windows. The exploitation of the augen gneiss was presented by Jean Baptiste Debret in his book "Voyage Pittoresque et Historique au Brésil". A picture of quarry is presented at Morro da Glória and describes the extraction method by slave labor. He informes that the augen gneiss is softer, less expensive and more easily exploited. It was destined, mainly, to the parts of the buildings that should be sculpted. This rock is still present in an important event of the history of the brazilian arts. Pedra do Sal, a stairway sculpted in the augen gneiss Downtown, was the place that African people met in the past to tell their histories, to do religious cults and to sing. In these meetings in Pedra do Sal samba was born

Highlights

  • Utilizando-se desta conceituação é possível estabelecer uma relação direta entre a cidade, suas rochas e o olhar / pensamento / ação do homem

  • Ao longo dos tempos, a paisagem da cidade do Rio de Janeiro tem sido objeto das mais diversas observações e olhares de admiração e se tornou parte da identidade do país aos olhos do estrangeiro

  • O gnaisse facoidal, mais resistente ao intemperismo do que os outros tipos formados no mesmo evento colisional, destaca-se na paisagem da baía de Guanabara

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Summary

O Gnaisse Facoidal na Paisagem

O mapa geológico apresentado na Figura 3 mostra a distribuição do gnaisse facoidal no Rio de Figura 2 "Negros voltando da caçada - Escravo de um naturalista", em gravura de Debret (1834-1839). Sua origem e de outros tipos de gnaisses e granitos da cidade está relacionada ao evento de colisão continental (Valeriano, 2005; Valeriano et al, 2007a e 2007b) que formou o Gondwana há cerca de 570 milhões de anos. O material da crosta se fundiu e, com a continuidade do processo, as rochas existentes foram metamorfisadas e dobradas. Com a erosão e soerguimento da crosta, estas rochas que estavam a mais de 20 km de profundidade, chegaram à superfície e passaram a sofrer os processos intempéricos. O gnaisse facoidal, mais resistente ao intemperismo do que os outros tipos formados no mesmo evento colisional, destaca-se na paisagem da baía de Guanabara. A Figura 4 mostra como a geologia e especialmente o gnaisse facoidal, dá suporte ao relevo

O Gnaisse Facoidal no Patrimônio Histórico
O Gnaisse Facoidal nas Artes Plásticas e na Música
A Mais Carioca das Rochas
Referências
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