O exercício da epoché e as variações do transcendente na fenomenologia de Edmund Husserl

Carlos Diógenes Côrtes Tourinho

doi:10.4013/fsu.2012.131.03

Abstract

The epoche is initially on what is transcendent in the sense of what is outside intellectual experience. Attention is focused on what is revealed in the cogitatio. But Husserl goes beyond of the so-called “certainty of cogitatio” by generalizing the suspension of judgment. The transcendent is to be understood as the domain where we cannot eliminate the possibility of doubt as to the position of existence of things and the empirical self. Despite immanence, the intended object does not lose, in its reduced version, its otherness. We then see a third use of the term “transcendent”. This reduction reveals a new dimension of the relationship between consciousness and the world, preventing authentic immanent objectivity from disappearing. Key words: phenomenology, Edmund Husserl, consciousness, world, transcendent.

Highlights

Pode-se dizer que o fim e o impulso do projeto filosófico husserliano encontram-se, sobretudo, a partir das chamadas “Cinco lições” de 1907, intimamente determinados pela filosofia cartesiana, o que fez da fenomenologia uma espécie de “herdeira da modernidade” em pleno século XX
initially on what is transcendent in the sense
of what is outside intellectual experience

Summary

Introduction

Pode-se dizer que o fim e o impulso do projeto filosófico husserliano encontram-se, sobretudo, a partir das chamadas “Cinco lições” de 1907, intimamente determinados pela filosofia cartesiana (reforma total da filosofia para fazer desta uma ciência de fundamentos absolutos), o que fez da fenomenologia uma espécie de “herdeira da modernidade” em pleno século XX. Fora já este o ideal de Descartes no século XVII: o de não admitir coisa alguma como verdadeira sem conhecê-la evidentemente como tal.

Results

Conclusion