Abstract
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; line-height: normal; mso-layout-grid-align: none;" class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="font-family: Times-Roman; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Times-Roman; mso-ansi-language: EN-US;">ABSTRACT: The </span><em><span lang="EN-US" style="font-family: Times-Italic; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Times-Italic; mso-ansi-language: EN-US;">Satyricon </span></em><span lang="EN-US" style="font-family: Times-Roman; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Times-Roman; mso-ansi-language: EN-US;">of Petronius (first century a.D.) is taken as a literary work of which there is no precedent; compared to all other known works produced up to its time, it has unique characteristics. Nevertheless it reshapes many literary genres, either in prose or in verse, by means of parody, and restates a new way of making fiction: independent from inspiration by Muses, dependent on first-person narrator. It is intended here to focus on some traces of this new </span><em><span lang="EN-US" style="font-family: Times-Italic; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Times-Italic; mso-ansi-language: EN-US;">modus narrandi </span></em><span lang="EN-US" style="font-family: Times-Roman; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Times-Roman; mso-ansi-language: EN-US;">found in Petronius’ </span><em><span lang="EN-US" style="font-family: Times-Italic; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Times-Italic; mso-ansi-language: EN-US;">Satyricon</span></em><span lang="EN-US" style="font-family: Times-Roman; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Times-Roman; mso-ansi-language: EN-US;">.</span></p><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="line-height: 115%; font-family: Times-Roman; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Times-Roman; mso-ansi-language: EN-US;"> </span></p><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span><p style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="line-height: 115%; font-family: Times-Roman; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Times-Roman; mso-ansi-language: EN-US;">KEYWORDS: </span><em><span lang="EN-US" style="line-height: 115%; font-family: Times-Italic; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Times-Italic; mso-ansi-language: EN-US;">Satyricon</span></em><span lang="EN-US" style="line-height: 115%; font-family: Times-Roman; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Times-Roman; mso-ansi-language: EN-US;">; Petronius; Latin novel; parody; first-person narration.</span><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"></span></p><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span>
Highlights
Sua importância se torna mais evidente, apesar de não unicamente, nos capítulos 27 a 79, referentes ao grupo de episódios conhecido como Cena Trimalchionis (o jantar de Trimalquião), que descreve eventos ocorridos na sala de jantar de um certo Trimalquião, um liberto riquíssimo desejoso de ostentar suas enormes riquezas a representantes de diferentes grupos da sociedade romana
Se se levarem em consideração os traços do romance desde a gênese do termo sob o ponto de vista literário, chega-se sem grandes impedimentos à conclusão de que resposta à questão anterior é Não – de fato, o agrupamento genérico, o rótulo, não precede o produto literário
Tal como numa imagem espelhada, o novo espaço a ela destinado inverte o papel da imitatio e, no lugar da sublimidade e da expressidade dos grandes poetas latinos da “época de Augusto”, expoentes máximos da confluência do ingenium e da ars, paradigmaticamente representados por Virgílio no romance de Petrônio, tem-se a expressão do burlesco e a comicidade provocada pelo deslocamento do jogo paródico
Summary
Nuntius antiquus latina,2 não pode ser enquadrado na teoria clássica dos gêneros, que reserva às obras em prosa a expressão de matérias não-ficcionais, de base mais utilitária (historiografia, epistolografia, retórica, oratória); às obras em verso, por sua vez, reserva-se o discurso ficcional, voltado para o delectare (poesia lírica, épica e dramática). Para responder a essa pergunta é imprescindível que se leve em consideração o fato de que, além de representar um novo modus narrandi, desde sua origem, o romance se apresentava como gênero narrativo ficcional, basicamente destinado ao divertimento, uma vez que a narrativa factual continuou a ser escrita em latim.
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