Abstract

O objetivo deste artigo é descrever problematizando o cotidiano da construção de uma pesquisa que, ela mesma, busca entender como se produz, a partir da implantação de políticas públicas, ações sobre um cotidiano naturalizado de discriminações de caráter homofóbico e sexista nas escolas do Brasil e da França. Além de apresentar informações e hipóteses que emergem do trabalho de campo, a intenção do texto é apresentar os desafios de uma pesquisa que mergulha no cotidiano de culturas e contextos socio-econômicos distintos. A análise da utilização da ferramenta da comparação, pensada como efeito de distorção da imagem no espelho e colocação em suspenso de formas pré-construídas de compreensão do vivido, indica que uma intervenção analítica desta ordem permite, de forma distinta da pretensão de generalização pópria a um exercício de comparação de base positivista, a desnaturalização de formas de pesquisar e de compreender as problemáticas sobre as quais nos debruçamos.

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