Abstract
Este artigo tem o objetivo de analisar de que maneira o comércio interno de ferro desenvolvido na região da Senegâmbia pode nos auxiliar em uma nova compreensão sobre as relações sociais que conformaram o espaço senegambiano durante o século XVI. Critica-se uma visão dicotômica da região caraterizada pela hierarquização dos povos ao norte e ao sul da região em sociedades que apresentavam ou não organização estatal. Utilizando-se de relatos de viagem, a principal linha de análise de baseia na percepção das diferentes rotas comerciais e da construção de espaços sociais proposta por Jean-Loup Amselle, possível de ser compreendido através dos conceitos de cadeia de sociedades e espaços de troca.
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