Abstract

Objetivo: Correlacionar achados da biomicroscopia ultra-sonica (UBM) com tipos de esclerite anterior. Metodos: Foram avaliados seis pacientes encaminhados ao Setor de Ultra-som do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de Sao Paulo - Escola Paulista de Medicina, com suspeita clinica de esclerite anterior, utilizando-se o ultra-som de alta frequencia (transdutor de 50 MHz) para elucidacao das alteracoes histopatologicas encontradas na esclerite anterior. Resultados: Pacientes com esclerite nodular apresentaram lesao escleral bem delimitada, homogenea, hiporrefletiva, com espessamento localizado e hiporrefletividade dos tecidos adjacentes. Pacientes com esclerite difusa apresentaram espessamento escleral heterogeneo, de aspecto moteado. Pacientes com esclerite necrotizante apresentaram perda de tecido com afinamento escleral e alteracoes vitreas adjacentes. Conclusao: A biomicroscopia ultra-sonica e excelente metodo nao-invasivo para se diferenciar os tecidos oculares acometidos durante o processo de esclerite anterior, auxiliando o profissional no diagnostico e, consequentemente, no tratamento das lesoes.

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