Abstract

No cerne desta produção a relevância teórica é discutir a respeito do dispositivo da delação, elemento presente no romance Soledad no Recife do autor Urariano Mota e no testemunho No corpo e na Alma de Derlei Catarina de Luca, partindo de uma análise comparativa entre as obras. Para tal objetivo uso como ferramenta a metodologia arqueológica – ensinada por Michael Foucault – para identificar as facetas daquilo que nomeio como dispositivo da delação e as conjecturas do teórico Giorgio Agamben, que nos ajuda a pensar a respeito do poder Soberano e os corpos matáveis, tendo em vista que as narrativas têm como composição de enredo o período ditatorial brasileiro, cuja perseguição e violência aos militantes era prática habitual do regime.

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