Abstract
O artigo foca na análise do discurso de mensagens no Twitter relacionadas aos protestos que ocorreram, em junho, no Brasil. Nosso objetivo é discutir as relações entre os conceitos e suas redes de sentido de forma a desvelar características e elementos que conformem padrões discursivos. Como principais resultados, discutimos o uso do Twitter para narrar os protestos e mobilizar as pessoas, mais do que efetivamente para discuti-los, bem como a presença de atores-chave, contextos e demandas, além do foco na narrativa ao vivo, o uso de hashtags panfletárias e a localização específica dos tweets.
Highlights
Resumo: O artigo foca na análise do discurso de mensagens no Twitter relacionadas aos protestos que ocorreram, em junho, no Brasil
The Discourse of #ProtestosBR: content analysis of Twitter – This paper focus on an analysis of the discourse of Twitter messages during the protests in Brazil during June 2013
Enquanto o primeiro reflete a necessidade de mobilizar as pessoas, o segundo reflete a própria narrativa dos eventos (CANCIAN; MOURA; MALINI, 2013), “ao vivo”, além de localizá-la, e traduzi-la como violenta, especialmente entre os atores principais (“polícia” e “protestos”), principalmente na região Sul. Ao mesmo tempo, vemos também o uso de hashtags que demarcam o contexto dessas narrativas e que têm uma posição mais central nos grafos, enquanto hashtags que demarcam ação mais panfletária (BASTOS, RAIMUNDO e TRAVITZKI, 2012) ficam mais conectadas entre si e menos conectadas ao contexto dos protestos, ressaltando as funções do Twitter, proposta por Gleason (2013)
Summary
Resumo: O artigo foca na análise do discurso de mensagens no Twitter relacionadas aos protestos que ocorreram, em junho, no Brasil. O que diferenciou essas manifestações, entretanto, foi o uso dos sites de rede social como Twitter e Facebook durante. Essas ferramentas tiveram um papel expressivo na organização e na reverberação dos protestos, como aliás tem ocorrido em outras regiões do mundo (BURNS; ELTHAM, 2009 e BASTOS, RAIMUNDO e TRAVITZKI, 2012). Empregamos uma análise de conteúdo de foco referencial (Bardin, 2004) de 218.568 tweets publicados entre os dias 14 e 20 de junho de 2013. O papel do Twitter na organização e participação de protestos e movimentos foi estudado por diversos autores. Bastos, Raimundo e Travitzki (2012) também investigaram as hashtags políticas, classificando seu papel como “panfletagem”, no sentido de que parte de sua motivação é espalhar a ideia e obter apoio, o que poderia ser discutido como mais. A análise também mostrou o rápido espalhamento do movimento pela Espanha através da localização dos tweets e das intersecções entre tweets de localidades diferentes
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