Abstract

Este artigo propõe a reflexão sobre um dos jingles da campanha eleitoral de Aécio Neves, analisando a influência que a adoção da música A Festa, de Ivete Sangalo, como base para a produção do jingle em questão, pode ter exercido sobre os resultados da eleição para presidente do Brasil de 2014. Parte-se do pressuposto bakhtiniano de que a compreensão de um enunciado engloba a leitura dos aspectos semânticos não reiteráveis do signo em si, mas resulta da contextualização de sua produção e sua recepção, do dialogismo entre o dito e o já-dito e da interação sociocultural que envolve a tomada de posições axiológicas. Considera-se que a incompreensão dessa intertextualidade adotada no marketing do candidato pode ter influenciado negativamente os resultados, colaborando para sua não eleição. Espera-se, com este estudo, refletir sobre a importância da escolha dos enunciados empregados no marketing eleitoral.

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