Abstract

O texto discute o conceito de devir-consciente, proposto por Depraz, Varela e Vermersch (2003), à luz de uma experiência de rodas de poesia no contexto de um trabalho comunitário com mulheres de classes populares. Apresenta o ciclo básico e a intuição que caracterizam o devir-consciente, sugerindo que esta é uma prática de produção de subjetividade. Analisa o caso específico do devir-consciente de experiências de breakdown (VARELA, 1994), que acessam o plano pré-subjetivo da cognição e que se potencializam na situação grupal através de uma dinâmica de ressonâncias. A roda de poesia revela uma dimensão coletiva da cognição e é proposta uma modalidade de relato que busca dar expressão a ela. A partir desta experiência de cognição coletiva, são levantadas questões relativas aos métodos de primeira e segunda pessoas que se apresentam no campo das ciências cognitivas contemporâneas.

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