Abstract

Este artigo retoma a reflexão acerca da identidade de gênero nos romances de Lya Luft e Helena Parente Cunha por meio dos estudos de gênero. Parte-se de uma concepção feminista para a análise da paródia do deslocamento da mulher como uma forma de resistência ao patriarcado. Tal contestação é sugerida pela metáfora da morte da mãe tradicional na ficção dessas autoras. Metodologicamente, exploram-se conceitos de paródia, de Hutcheon, e de deslocamento de gênero, de Butler.

Highlights

  • Na literatura contemporânea, há diferentes formas de crítica ao patriarcado, como a representação da mulher transgressora no espaço da família

  • This paper takes up the reflection of gender identity in novels by Lya Luft and Helena Parente Cunha, by means of gender studies

  • Essa peculiaridade de gênero faz parte da crise das identidades pós-modernas que não apresentam um pertencimento fixo ao se deslocarem entre o “deve ser” e o “é” de uma identidade (BAUMAN, 2005, p. 26)

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Summary

Introduction

Há diferentes formas de crítica ao patriarcado, como a representação da mulher transgressora no espaço da família. Analisamos como o deslocamento de gênero pode ser visto como um lugar de produção de novos pertencimentos identitários para a mulher na ficção de Lya Luft e Helena Parente Cunha.

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