Abstract

A eliminação das barreiras para garantir o acesso ao conhecimento de estudantes com distintos perfis de aprendizagem é um desafio nas diferentes etapas e modalidades de ensino. Na educação a distância, os planejamentos dos cursos e disciplinas devem contemplar as diferentes necessidades de todas as pessoas. Este estudo, de abordagem qualitativa, foi realizado com o intuito de verificar se os princípios e diretrizes do DUA (Desenho Universal para Aprendizagem) acolhem as expectativas de participantes de cursos de EaD no que se refere à participação com autonomia nessa modalidade de ensino. A coleta de dados ocorreu por meio da técnica Thinking aload, para isso contou-se com o software Ocam e, posteriormente, empregou-se a análise de conteúdos com apoio do software Atlas.ti 8.0 para tratamento dos resultados. Esse estudo antecede a oferta do curso de extensão para a comunidade e primou por contemplar a participação de pessoas com deficiência, inspirado pelos estudos emancipatórios. Acredita-se que a participação de pessoas com características diversificadas para aprendizagem é fundamental para a construção de ambientes mais inclusivos, desvelando necessidades de adequações em objetivos, materiais, estratégias, avaliações e organização do espaço virtual de aprendizagem. O framework do DUA contemplou as falas dos participantes revelando ser adequado para a aplicabilidade no planejamento e na oferta de cursos que se pretendem acessíveis, considerando, a priori, a existência de pessoas com diferentes características para participação e permanência nos cursos a distância.

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