Abstract

Neste artigo, proponho-me a refletir sobre o funcionamento da memória discursiva a partir de um filme que marca a institucionalização do cinema no Brasil, durante os anos 30: O descobrimento do Brasil (1937), de direção de Humberto Mauro, com produção do Instituto de Cacau da Bahia. Minha perspectiva teórico-metodológica é fornecida pela Análise de Discurso pecheuxtiana, a qual me possibilita compreender o objeto fílmico em questão como um imbricamento de materialidades significantes. Minha análise se constrói a partir de dois recortes em que tomo o funcionamento do significante descobrimento de forma a compreender como ele mobiliza sentidos na e da língua, fazendo com que o próprio enredo reproduza na materialidade significante do audiovisual um discurso fundador de Brasil.

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