Abstract

Analisa-se a possível relação entre práticas religiosas e o corpo masculino doentio na literatura anticlerical brasileira do século XIX. Recorreuse, para isso, a análise do personagem Bernardo, protagonista de Morbus: romance patológico, de 1898, do pernambucano Faria Neves Sobrinho, observando o papel dos ritos celebrativos - missa e peregrinação - no seu quadro enfermiço. Conclui-se que o texto em questão é configurado dentro da lógica modernizante cientificista e anticlerical oitocentista ao estabelecer vínculos inequívocos entre a histeria masculina e a prática religiosa perversora.

Highlights

  • Em 1898, o pernambucano Faria Neves Sobrinho publica Morbus: romance patológico, protagonizado por um jovem beato que no curso da trama sucumbirá ao império das leis da hereditariedade e do meio

  • It analyzes the possible relationship between religious practice

  • We conclude that the text in question is set within the nineteenthcentury scientistic

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Summary

Introduction

Em 1898, o pernambucano Faria Neves Sobrinho publica Morbus: romance patológico, protagonizado por um jovem beato que no curso da trama sucumbirá ao império das leis da hereditariedade e do meio. O subtítulo do livro remete a uma forte tendência de se transferir para o domínio literário algumas teses apaixonadamente discutidas pela Medicina dos oitocentos.

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