Abstract
Pesquisa qualitativa que utilizou estudo de caso e análise de conteúdo. Originalmente, teve como objetivo apreender o significado do cuidado domiciliário, na percepção dos profissionais de saúde da família, e suas interações com a família cuidadora de pessoas idosas dependentes. O objetivo deste artigo foi apresentar a experiência no cuidado domiciliário e as dificuldades a partir da percepção dos profissionais de saúde da família. Foi realizada na Região Metropolitana do Vale do Aço, Minas Gerais, nas cidades de Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso. Havia 54 equipes cadastradas na região e a amostra foi composta por 75 profissionais de saúde da família, auxiliares de enfermagem, enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem, que aceitaram participar da pesquisa, assinaram o TCLE e estavam atuando na equipe implantada há mais de um ano, após aprovação do gestor municipal. Os resultados apontaram que, na experiência da equipe, o cuidado domiciliar ao idoso dependente é realizado quando o mesmo se encontra num estágio de comprometimento da capacidade funcional mais avançado. Os profissionais apresentaram dificultadores como a demanda aumentada da USF, transporte insuficiente e equipe incompleta, e ainda se sentem despreparados para esse cuidado. Apresenta-se a necessidade de investimento dos gestores na educação continuada da equipe de saúde da família na área de geriatria e gerontologia, para que os profissionais deem conta de atender às necessidades dessa crescente população de idosos, que pode desenvolver fragilidade e comprometer sua autonomia e independência.
Highlights
Considerando a mudança do perfil etário da população, o Brasil apresentou, em 2007, o crescimento mais acentuado do grupo de pessoas com 75 anos ou mais de idade
Os sujeitos foram os profissionais da saúde dos municípios da Região Metropolitana do Vale do Aço, trabalhadores das unidades de Saúde da Família, sendo que os auxiliares de enfermagem foram três (4%), todos do município de Ipatinga; os enfermeiros foram 29 (38,7%) e os médicos foram 20 (26,6%)
Quanto ao tempo de formação, três (15%) médicos tinham menos de um ano de formados; 38 (50,6%) profissionais estavam na faixa de 1 a 4 anos de formação; 20 (26,6%), de 5 a 10 anos, e 14 (18,6%) tinham mais de 10 anos de formação
Summary
Considerando a mudança do perfil etário da população, o Brasil apresentou, em 2007, o crescimento mais acentuado do grupo de pessoas com 75 anos ou mais de idade. O objetivo deste artigo foi apresentar a experiência no cuidado domiciliário e as dificuldades, a partir da percepção dos profissionais de saúde da família e das suas interações com a família cuidadora de pessoas idosas dependentes.
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