Abstract

Por meio de uma revisão de literatura, este estudo tem por objetivo analisar o controle de autoridade nos catálogos digitais. Para isso, inicia-se com uma breve introdução acerca do controle de autoridade, contextualiza a automação das bibliotecas e o surgimento dos catálogos digitais a partir da década de 1960 e destaca alguns pontos da história dos catálogos digitais, tais como a criação de formatos MAchine-Readable Cataloging (MARC) para dados bibliográficos e de autoridade. Como síntese da compreensão atual do controle de autoridade, apresenta os modelos conceituais Functional Requirements for Authority Data (FRAD) e Functional Requirements for Subject Authority Data (FRSAD). Por fim, descreve o modelo de dados utilizado nos catálogos digitais atuais e conclui ressaltando a presença do controle de autoridade na história da Catalogação, a importância dos modelos conceituais FRAD e FRSAD, a retomada dos registros de autoridade no código de catalogação Resource Description and Access (RDA), e a importância da compreensão do controle de autoridade no cenário atual da Catalogação.

Highlights

  • Por meio de uma revisão de literatura, este estudo tem por objetivo analisar o controle de autoridade nos catálogos digitais

  • In order to do that, we start with a brief introduction to authority control, we contextualize library automation and the rising of digital catalogs from 1960s, and we highlight some developments in the history of digital catalogs, such as the development of MAchine-Readable Cataloging (MARC) formats for bibliographic and authority data

  • We present the Functional Requirements for Authority Data (FRAD) and the Functional Requirements for Subject Authority Data (FRSAD) as a synthesis of the current understanding about authority control

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Summary

Introdução

Os catálogos destinam-se, de modo geral, à recuperação de informações sobre os recursos informacionais disponíveis no acervo de uma determinada instituição ou de um conjunto de instituições. Este estudo é parte de uma pesquisa de doutorado que tem entre seus objetivos o entendimento das funções dos dados de autoridade nos catálogos. A primeira parte, apresentada no artigo “O controle de autoridade no domínio bibliográfico: os catálogos em livros e em fichas”, tem por objetivo analisar o controle de autoridade e o papel dos dados de autoridade nos catálogos em livros e em fichas. Realizado a partir de uma revisão de literatura, justifica-se pela necessidade de compreensão do controle de autoridade nos catálogos, que pode auxiliar (1) no entendimento dos instrumentos de representação atualmente utilizados no domínio bibliográfico, (2) na construção de sistemas para catálogos digitais e (3) na avaliação e implementação de novos padrões voltados aos dados, registros e arquivos de autoridade. Os resultados da segunda parte deste estudo são apresentados neste artigo em quatro seções: descrição e análise do controle de autoridade nos catálogos digitais (seção 2), breve apresentação dos modelos conceituais FRAD e FRSAD enquanto síntese da compreensão atual acerca dos dados de autoridade (seção 3), apontamentos acerca do modelo de dados dos catálogos digitais atuais (seção 4) e considerações finais (seção 5)

O controle de autoridade nos catálogos digitais
Os modelos conceituais FRAD e FRSAD
O modelo de dados dos catálogos digitais
Considerações finais
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