Abstract

O artigo analisa as possibilidades de uma história da educaí§í£o ní£o escolar tomando como objeto os rituais de beberagens dos í­ndios Tupinambá do Brasil colonial, grupo étnico considerado como amante das bebidas fermentadas. Metodologicamente, resulta de uma pesquisa documental, baseada em fontes históricas como Cartas Jesuí­ticas e os Relatos de Viajantes que estiveram no Brasil nos séculos xvi, xvii e xviii. As beberagens se inserem no campo epistemológico da história das práticas alimentares. Em tais ajuntamentos sociais, regados í bebida, circulava um conjunto de saberes e regras que configuravam uma pedagogia do cotidiano indí­gena fundamental na constituií§í£o da sua identidade cultural incitando-nos í ampliaí§í£o do olhar sobre o campo da história da educaí§í£o, marcadamente restrito ao í¢mbito das práticas educativas de natureza escolar ou das ideias e instituií§íµes educativas

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