Abstract
Pretendo defender a compatibilidade da concepção de objeto desenvolvida na Dedução Transcendental das categorias do entendimento da primeira edição da Crítica da Razão Pura com as demandas da filosofia crítica, ainda que pese em contrário o uso da expressão "objeto transcendental" por parte de Kant. Sugiro que o uso de tal expressão guarde justamente uma transição entre o conceito de objeto como coisa em si e o novo conceito de objeto do conhecimento em sentido crítico.
Highlights
■ RESUMO: Pretendo defender a compatibilidade da concepção de objeto desenvolvida na Dedução Transcendental das categorias do entendimento da primeira edição da Crítica da Razão Pura com as demandas da filosofia crítica, ainda que pese em contrário o uso da expressão “objeto transcendental” por parte de Kant.
Por mais que a afirmação possa soar exótica à primeira vista, Kant se move no quadro da definição nominal clássica da verdade como adequação do conhecimento ao objeto (cf CRP, A 58, B 82).
O esclarecimento do conceito crítico de objeto assume lugar central quando se pretende entender o que há de revolucionário em Kant.
Summary
■ RESUMO: Pretendo defender a compatibilidade da concepção de objeto desenvolvida na Dedução Transcendental das categorias do entendimento da primeira edição da Crítica da Razão Pura com as demandas da filosofia crítica, ainda que pese em contrário o uso da expressão “objeto transcendental” por parte de Kant. Por mais que a afirmação possa soar exótica à primeira vista, Kant se move no quadro da definição nominal clássica da verdade como adequação do conhecimento ao objeto (cf CRP, A 58, B 82).
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