Abstract

Este artigo analisa a concepção de um cinema terceiro (cinéma tiers), que pode ser encontrada, por exemplo, em Gilles Deleuze e Glauber Rocha. Seu objetivo é reconstruir a estética desse cineasta brasileiro, à luz do pensamento do filósofo francês mencionado. Nosso problema é antes de tudo o da superação do niilismo que marca a modernidade. No entanto, durante o nosso desenvolvimento, esse problema assume a forma da pergunta: como inventar um povo? Pode-se dizer que com filmes como Deus e o diabo na terra do sol (1964) e Terra em transe (1967), Glauber mostrou que o choque, o transe e até a violência podem ser meios eficazes na produção de povos menores. O cinema terceiro de Glauber e Deleuze conseguiu superar definitivamente o niilismo e mudar este mundo? Ora, se não o fizeram, pelo menos, com suas tentativas, eles deixaram para trás vários instrumentos e métodos que podem ser muito úteis para a resistência hoje.

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