Abstract

A psicose na criança traduz uma posição confusa do sujeito no registro simbólico. A partir de um trabalho clínico com um jovem psicótico serão debatidas tanto a relação pulsional e a demanda dirigida ao Outro, como a necessária distinção entre pai imaginário, real e simbólico. Por fim, será tratada a construção do trabalho analítico, realizado ao longo do tratamento, para suprir a função paterna.

Highlights

  • “Não há nenhuma necessidade de ir muito longe em uma análise de adulto, basta ser alguém que pratique com crianças para conhecer esse elemento que constitui o peso clínico de cada um dos casos que temos que manipular e que se chama pulsão.”

  • Through this case history of the clinical treatment of a young psychotic boy, we aim to examine the place of the drives in his relation to the Other and the Other’s demand, the distinction that must be made among the imaginary, symbolic and real fathers, and then the role of the construction, in the course of the analytic treatment, of a way of making up for the paternal function

  • Eles brigavam muito; ela não aguentava mais suas ausências por causa do emprego e falava mais uma vez de separação

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Summary

Introduction

“Não há nenhuma necessidade de ir muito longe em uma análise de adulto, basta ser alguém que pratique com crianças para conhecer esse elemento que constitui o peso clínico de cada um dos casos que temos que manipular e que se chama pulsão.” “Caiu!”, me diz Augusto, um belo garoto de 6 anos, ao mesmo tempo que brincava entusiasmado com um caminhão-ônibus, sem passageiros, que se encontrava na minha sala. “Caiu!”, me diz Augusto, mais uma vez, evocando o movimento repentino do seu caminhão-ônibus.

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