O cangaço e o (ser)tão nacional: Deus e o diabo na terra do sol e a literatura de cordel

Paulo Estevão Mortati Fuzinelli,Raimunda De Brito Batista

doi:10.5212/uniletras.v.32i1.171185

Abstract

The Cordel literature refl ects the culture of the region it belongs to, that is the northeast of Brazil. In the same way the film by Glauber Rocha, Deus e o Diabo na Terra do Sol, also refers to the same culture. This work considered a number of hypothesis in order to compare the differences and the similarities among brochures which were written based on social banditry - known as cangaco - and the Brazilian backlands, and the images produced by Glauber Rocha in his fi lm, where the same subjects are discussed. The brochures used for the analysis are in the Central Library of the State University of Londrina

Highlights

A Literatura de Cordel, que tem em sua representação no poeta popular e no repentista, surgiu na Península Ibérica e aqui no Brasil instalou-se no Nordeste
The Cordel literature reflects the culture of the region it belongs to, that is the northeast of Brazil
This work considered a number of hypothesis in order to compare the differences and the similarities among brochures which were written based on social banditry - known as cangaço - and the Brazilian backlands, and the images produced by Glauber Rocha in his film, where the same subjects are discussed

Summary

Cinema Novo e Glauber Rocha

Nasce no dia 14 de março de 1939, em Vitória da Conquista, Bahia, Glauber de Andrade Rocha, que mais tarde viria a ser conhecido apenas por Glauber Rocha. Motivados por diversos precedentes na cultura nacional, como o fim das companhias cinematográficas paulistas e o sentimento de dar voz ao povo, afastando a alienação presente nas telas brasileiras, alguns jovens cineastas se uniram para colocar sob suas lentes filmes mais substanciais, realistas e baratos. A partir do filme Rio, 40 graus (1955), Nelson Pereira dos Santos, seu diretor, é indicado como o empreendedor desse novo movimento, que se caracterizava pelo estudo, pela exploração, pela interpretação e pela recriação da realidade social do Brasil. Glauber é responsável por estampar a face brasileira nas telas do cinema e foi o propulsor de um movimento de jovens inquietos que ganhou repercussão internacional, além de ser um grande expoente do cinema nacional e, sem dúvida, o mais polêmico e influente. Produziu duas obras-primas, Deus e o Diabo na Terra do Sol e Terra em Transe. (MERTEN, 2003, p. 177)

Análise de Deus e o Diabo na Terra do Sol

Análise dos folhetos

Contrapontos