Abstract
Os símbolos da República, constituída no Brasil em 1889, não indicam uma ruptura radical com o regime monárquico anterior, como foi o caso na França. As cores da bandeira imperial remetiam às cores dinásticas. Na República, sua estrutura foi mantida, sendo acrescentado o lema "Ordem e Progresso", o que atestava que os positivistas haviam conseguido impor sua interpretação do novo regime. Quanto ao Hino Nacional, a República não havia conseguido infundir uma nova versão, o povo tendo manifestado sua predileção pelo hino imperial. Quanto à alegoria da República, havia tentativas de representá-la por figuras femininas, demasiado próximas, no entanto, da Marianne francesa. A figura de Tiradentes tinha uma ressonância mais durável, porque permitia ligar várias dimensões da nação: a abolição da escravatura e a independência.
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