Abstract

Este artigo investiga como o Movimento Feminista em Recife problematizou o silêncio e a negação dos direitos políticos às mulheres na Primeira República. Estrategicamente, as feministas tiveram como foco a conquista dos direitos políticos, como possibilidade de alcançar a igualdade civil e os direitos sociais. A intensa utilização da imprensa, do rádio e a criação de jornais e revistas pelas feministas falam de práticas de liberdade e de jogos de poder que buscam redefinir as relações de gênero nos marcos do regime republicano e democrático. Se o Movimento não combateu a naturalização da diferença entre os sexos, questionou seus pressupostos e desnudou a profunda e entranhada concepção de inferioridade das mulheres diante dos homens. As feministas pegaram o moderno bonde e fizeram os percursos do desejo.

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