Abstract

Distribuído geograficamente em todos os estados da Federação do Brasil, o sauim está presente em grandes centros urbanos devido ao aumento quantitativo desta espécie, e, tendo em vista que a prática médica e cirúrgica de animais selvagens está mais presente na medicina veterinária, visamos colaborar com o conhecimento da anatomia do arco aórtico e seus ramos colaterais, contribuindo no contexto de emergências médicas. Foram estudados quatro animais, sendo que três indivíduos apresentaram arquitetura do arco aórtico similar ao descrito nos mamíferos domésticos, com presença da artéria subclávia esquerda e artéria braquiocefálica, e em um animal a disposição dos ramos colaterais do arco aórtico seguiu o padrão encontrado em humanos, com a presença da artéria braquiocefálica, artéria carótida comum esquerda e artéria subclávia esquerda. Independentemente da configuração inicial do arco aórtico do sauim, da artéria braquiocefálica surgiram sequencialmente as artérias subclávia direita, vertebral direita, torácica interna direita, costocervical direita e cervical superficial direita. A artéria subclávia esquerda originou os mesmos ramos correlatos com o antímero direito.

Highlights

  • D animals, including the presence of a left subclavian artery and brachiocephalic artery

  • A prática da clínica médica e cirúrgica de animais selvagens está se tornando cada vez mais uma realidade notável, tendo em vista o constante aumento da população de animais selvagens domesticados e legalizados (SAITO et al, 2010)

  • Conhecer o sistema circulatório como um todo e sua dinâmica é de grande valor para este cenário desaiador, sendo o sauim um pequeno primata neotropical, com notável presença em todos os estados da Federação, o que inclui a região Norte do Brasil (AURICCHIO, 1995); Revista Biotemas, 30 (4), dezembro de 2017 e, por transitarem nos centros urbanos, esses animais estão sujeitos a acidentes como pisoteios, eletrocussão e traumas vasculares

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Summary

Material e Métodos

Sendo três fêmeas e um macho, adultos jovens, oriundos da Mina Bauxita. Os animais investigados apresentaram dois arranjos diferentes quanto à disposição de alguns ramos colaterais do arco aórtico, no entanto, as artérias relacionadas com o antímero direito do tórax comportaram-se de forma igual em todos os indivíduos, isto é, emergindo do arco aórtico, diretamente da artéria braquiocefálica passando obliquamente para a direita da superfície ventral da traqueia. Esse tronco contribuiu para formação das artérias carótida comum direita e subclávia direita, o que levou à formação das artérias vertebral direita, torácica interna direita, costocervical direita e cervical supericial direita. Os animais foram descongelados em água corrente por período médio de 2 h, e então foi acessada a aorta abdominal por laparotomia, a im de realizar perfusão de látex Neoprene 650. Após evidenciação do sistema arterial, os cadáveres foram ixados com solução de formoldeído a 10% por infusão intramuscular, intracavitária e subcutânea, mantendo-os submersos na mesma solução ixadora por no mínimo sete dias. A nomenclatura anatômica utilizada foi baseada na Nomina Anatômica Veterinária

COMMITTEEONVETERINA RY GROSS
INTERNATIONAL COMMITTEE ON VETERINARY GROSS
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