Abstract

RESUMO O tema do antirrealismo ortodoxo na aurora da mecânica quântica nasce da perspectiva de discutir o problema que envolve o embate entre realismo e antirrealismo nos primórdios da mecânica quântica, especialmente no interior da interpretação de Copenhague, liderada por Niels Bohr e Werner Heisenberg. Em termos gerais, objetiva-se evidenciar pressupostos ontológicos e os conceitos metafísicos empregados nas diversas concepções que compõe a interpretação supramencionada, particularmente, o princípio da incerteza de Heisenberg. A metodologia para tal análise será uma revisão de literatura, portanto, uma pesquisa bibliográfica, baseada no que há de mais atual sobre o tema em epígrafe. O que se intenta com o presente artigo é demonstrar como o realismo e antirrealismo, enquanto perspectivas filosóficas, versam sobre a natureza da realidade e a relação entre conceitos teóricos e observações empíricas. O realismo apresenta uma visão que postula a existência da realidade objetiva e independente das observações humanas e o antirrealismo sustenta que os conceitos teóricos e entidades propostas por teorias científicas não podem ter uma correspondência direta com a realidade, independente das observações. Nesse trabalho o leitor verá uma discussão sobre essas duas vertentes nos primórdios da mecânica quântica e suas consequências para o entendimento do mundo dos quanta. Palavras-chave: Antirrealismo, incerteza, mecânica quântica.

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