Abstract

A fonologia da vertente do Círculo de Praga - seguida por Câmara Jr. - não deixou seguidores entre lingüistas no Brasil, onde assistimos à vitória hegemônica da vertente estruturalista distribucionalista norte-americana. Com suas limitações teóricas e seu empirismo exacerbado, essa perspectiva engessou o tratamento da fonologia do Português Brasileiro e provocou o abandono das intuições mais perspicazes da abordagem do próprio Mattoso. Ela também comprometeu o tratamento da fonologia de grande parte das línguas autóctones brasileiras, ao mesmo tempo em que foi responsável pela formação de gerações de lingüistas em nosso país. Sua vitória não correspondeu apenas a um embate acadêmico, mas integrou um processo latino-americano de alinhamento pró-Estados Unidos que, na Fonologia, ainda mostra uma sobrevida.

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