Abstract

Objetivos. Verificar o nível de exposição ao Mycobacterium tuberculosis e os fatores de risco associados, utilizando o teste tuberculínico como marcador para tuberculose latente em universitários do curso de medicina da UNIVÁS em Pouso Alegre, MG, Brasil. Métodos. Estudo transversal com 120 estudantes divididos em três grupos: básico, intermediário e internato. Informações relativas ao gênero, faixa etária, presença de cicatriz BCG, segunda dose de BCG, contato prévio com portador de tuberculose e história pessoal de tuberculose foram obtidas por meio de questionário. O teste tuberculínico foi realizado por profissional habilitado e foi definido como positivo quando a enduração foi maior de 5mm. Resultados. A prevalência de expostos ao Mycobacterium tuberculosis foi de 28,3%, sendo mais frequente nos alunos do internato. Observou-se uma maior positividade no gênero feminino (p > 0,05). O teste tuberculínico foi positivo naqueles maiores de 21 anos, com cicatriz vacinal (BCG) e que não tiveram contato com indivíduo com tuberculose, (p > 0,05). Os estudantes que receberam a segunda dose de BCG tiveram maior chance de apresentar teste positivo quando confrontados com os que não foram vacinados (RC = 0,35; 95% IC = 0,1-0,9; p = 0,023). Conclusões. A maior prevalência de tuberculose latente ao final do curso médico sugere que os estudantes de medicina estão possivelmente expostos a transmissão nosocomial de Mycobacterium tuberculosis. Este estudo mostrou a vulnerabilidade desta população em relação à tuberculose e revelou a necessidade de implementação de programas de biossegurança para os estudantes de medicina, além de alertar para o uso de medidas de controle

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