Abstract

O experimento foi conduzido para avaliar níveis de proteína bruta (PB) para leitoas em crescimento, mantidas em ambiente de alta temperatura. A temperatura interna da sala foi mantida em 30,7 ± 0,61°C; a umidade relativa, em 66,4 ± 7,7%; e o índice de temperatura de globo e umidade (ITGU) foi calculado em 81,1 ± 1,36. Foram utilizadas 40 leitoas mestiças, com peso inicial médio de 29,7 ± 1,60 kg, em delineamento de blocos ao acaso com cinco tratamentos (16, 17, 18, 19 e 20% de PB), quatro repetições e dois animais por unidade experimental. As rações experimentais isoenergéticas (3400 kcal de ED/kg de ração) foram formuladas para satisfazer as exigências dos animais, exceto em PB. Ração e água foram fornecidas à vontade até o final do experimento, quando os animais atingiram peso médio de 60,0 ± 1,93 kg. Os tratamentos não influenciaram o ganho de peso. Entretanto, a conversão alimentar melhorou de forma quadrática até o nível de 18,26%. Os consumos diários de proteína e lisina aumentaram linearmente em razão do nível de PB da ração, porém não se observou efeito dos tratamentos sobre os consumos de ração e de energia digestível diários. A taxa de deposição diária de gordura (TDG) na carcaça variou de forma quadrática, reduzindo até o nível de 19,48% de PB, enquanto a de proteína (TDP) aumentou de forma linear. Apesar dos efeitos quadrático e linear dos tratamentos sobre a TDG e a TDP, respectivamente, o modelo "Linear Response Plateau" (LRP) foi o que melhor se ajustou aos dados, estimando-se em 18,38 e 18,12% os níveis de PB, a partir dos quais a TDG e a TDP permaneceram em um platô. Leitoas em crescimento, mantidas em ambiente de alta temperatura, exigem 18,26% de PB na ração para melhor desempenho e composição de carcaça.

Highlights

  • This experiment was conducted to evaluate levels of crude protein (CP) for growing gilts, under high temperature environment

  • Trabalhando com suínos em crescimento, mantidos em ambientes de 25 e 35oC e recebendo rações com diferentes níveis de proteína bruta (PB) (12,0; 14,0 e 16,0%), HEITMAN JR. e MORRISON (1988) não encontraram variação no ganho de peso, com o aumento do nível protéico da ração, no ambiente de 35oC

  • Influência da temperatura ambiente sobre o desempenho e os parâmetros fisiológicos de suínos machos castrados dos 30 aos 60 kg

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Summary

Material e Métodos

O experimento foi conduzido no Setor de Suinocultura do Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. As análises dos ingredientes das rações, de proteína e extrato etéreo das amostras das carcaças foram realizadas no Laboratório de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia da UFV, de acordo com o método descrito por SILVA (1990). As análises estatísticas das variáveis de desempenho (ganho de peso, consumo de ração, de proteína, de lisina e de energia digestível e conversão alimentar) e da taxa de deposição diária de gordura e proteína nas carcaças foram realizadas utilizando-se o programa computacional SAEG (Sistema para Análises Estatísticas e Genéticas), desenvolvido na UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - UFV (1997). A estimativa da exigência de proteína bruta foi feita com base nos resultados de ganho de peso, conversão alimentar, consumos de ração, proteína e lisina, taxa de deposição diária de proteína na carcaça, utilizando-se o modelo de regressão linear, quadrática e ou "Linear Response Plateau" (LRP), conforme o melhor ajuste

Areia lavada Washed sand
Resultados e Discussão
Variáveis Variables
Findings
ReferênciaS Bibliográficas
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